É "prematuro" dizer como Portugal sairá de programa de ajustamento

O antigo comissário europeu António Vitorino considerou hoje ser "prematuro" dizer como Portugal sairá do programa de ajustamento, em maio, defendendo que há que ter em conta o comportamento dos mercados e o apoio dos outros países europeus.
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"É preciso ver o comportamento dos mercados numa altura mais próxima do momento em que se tenha de tomar essa decisão", afirmou à Lusa António Vitorino, que participava como presidente da Notre Europe no II Fórum Luso-Alemão, que decorreu entre segunda-feira e hoje em Berlim.

"É preciso contar também com o que é a disponibilidade dos nossos parceiros europeus para nos apoiarem nesse momento em que retomaremos a exclusividade do financiamento dos mercados", sustentou o também ex-governante socialista, considerando ser "prematuro estar a fazer profissões de fé sobre a modalidade de saída".

Questionado sobre a descida das taxas de juro a 10 anos, que desde segunda-feira se têm situado abaixo dos 4,5% - valor avançado em novembro pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, como condição para Portugal evitar um segundo resgate -- Vitorino considerou positiva: "Quanto mais baixarem as taxas de juro, melhor".

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